valar morghulis [all men must die but we are not men]

[+] a maioria dos personagens são baseados em pessoas reais.

[+] a fanfic ocorre depois de As Crônicas de Gelo e Fogo. Não importa quem venceu ou perdeu.

[+] As viagens nesta fanfic são menores dos que as encontradas em As Crônicas de Gelo e Fogo. Exemplo: a viagem de Bran até a Muralha depois de Theon Greyjoy atacar Winterfell. Aqui, esta viagem seria muito mais rápida.

[+] Há algumas adições do que narrado em As Crônicas de Gelo e Fogo. Como por exemplo, o poder de uma maegi, sacrifícios aos deuses ou controle de dragões, que me permiti acrescentar para dar continuidade ao reino de Martin e criar uma nova guerra.

[+] Não sou especialista na caracterização dos personagens de Martin. Quando eles aparecem, tento ser o mais fiel possível, embora saiba que não li o suficiente (como HP) para dar-lhes uma ótima caracterização.

[+] Dedico a todo o pessoal que virou personagem e me ajudou nesta tarefa árdua que é uma fanfic de As Crônicas de Gelo e Fogo. Isa, Aron, Manu, Brenda, Vitor e Victor, Lucas, Meggie, Erica, Herica e a Ley que chegou agora.

(desculpe se esqueci alguém, sério!)

[+] Peço que comentem. Uma escritora de fanfics nada é sem comentários. Posso "brochar" no meio do caminho porque não é fácil bolar uma guerra.


[+] PERDIDOS: http://www.ffhp.com.br/t127-valar-morghulis-all-men-must-die-but-we-are-not-men#3644

Partiu ou nem?

Isadora ficou viúva muito cedo. Era uma Stark de nascimento. Mudou-se para Porto Real para seguir o marido Rei.

Infelizmente o marido a deixou precocemente sem deixar herdeiros. Isadora não podia se tornar nem a Rainha Regente. Ela ouviu conselhos da Mão que elevou ao poder – ela tinha que se casar de novo. Alguém de nome nobre. Um homem.

Não, Isadora pensava consigo mesma. Não preciso de um homem para comandar os Sete Reinos. Não preciso de uma presença masculina para ser só um enfeite e uma procriadora de herdeiros.

Se havia uma coisa que o esposo falecido havia lhe ensinado era isso: mulheres podiam comandar tanto quando homens. Isadora era uma Rainha nata. Sabia ser humilde e sabia ser manipuladora. Sabia ser ouvida e sabia dar ordens sem parecer uma tirana. Isadora era a Rainha Suprema.

Ninguém ia tirar isso dela. E ela não ia dividir o Trono de Ferro com um homem que não amava e nem conhecia. Só porque o povo a incitava. Só porque as pessoas pediam.

Não.

Era o Primeiro Ano do Verão de um Inverno que foi ameno para Westeros. Durou pouco mais de três anos. O reinado de seu marido durou tão pouco. Ela tinha que se manter no poder e provar que a Runa do Gelo, Primeira de Seu Nome e Matriarca dos Sete Reinos era tão capaz quanto qualquer homem.

A Princesa de Dorne apareceu e as dúvidas se dissiparam. Dorne era conhecida por treinar suas Serpentes de Areia – filhas bastardas – como homens. Também passava o título ou posse de terra para a primogênita. Não era um lugar patriarcal.

Se eu pudesse trazer essa visão para todos os Sete Reinos, pensou Isadora quando Debbie Martell, Princesa de Dorne e única herdeira, foi lhe dar condolências no enterro de seu marido.

Aron a avisou. Aron era a pessoa em que mais confiava no mundo depois do falecido marido. Ele era sua Mão e seu amigo.

- Você precisa de um marido.

Eu preciso manter meu poder.

Dorne ficou encantada quando os convites do Casamento Real chegaram. Os próprios Tyrrell se alegraram com a súbita mudança no modo de governo. Era um governo matriarcal instaurado por Isadora Stark.

A Princesa de Dorne se ajoelhou perante a Rainha prometendo-lhe fazer feliz não importava a forma como agradasse Isadora. Ambas selaram suas promessas com um breve beijo.

Isadora Stark estava preocupada em como isso ia afetar seu próprio povo. O Norte.  Seu berço e sua história como Stark.

Que os Sete me guiem.

Ela marcou o novo Casamento Real com o coração batendo feito tambor. A Princesa de Dorne compartilhava seus objetivos – aprenderia a ama-la da mesma forma que amou o falecido esposo. Se não aprendesse pelo menos sabia que a Princesa a guiaria de forma que Aron nunca ia compreender.

Ele foi elevado ao cargo de Mão depois do desaparecimento da antiga Mão Herica. Era o melhor conselheiro que Isadora conhecia. Aron Tully não estava tão satisfeito com aquele casamento.

Eles pouco conheciam a Princesa de Dorne. Parecia, para Aron, que Isadora estava tomando uma decisão impulsiva só porque não encontrou outro jeito.

Aron foi criado de outro modo. Honra e lealdade. Precaução e paciência. Tinha até uma ingenuidade que carregava pelo nome Tully não agregar tanto poder nos Sete Reinos (ou talvez tanta riqueza). Quanto subiu ao cargo de Mão instantaneamente após o sumiço de Herica ficou muito nervoso. Não sabia se estava preparado. De amigo a conselheiro. Era muita coisa do dia pra noite.

Isadora era realmente uma Rainha. Aron tinha certeza. Logo depois de chorar em luto por seu marido tratou de criar alianças com as Casas mais importantes de Westeros.

E pediu-lhe que desposasse Manu Tyrrell. Os dois nutriam uma paixonite desde a infância em encontros esporádicos. Nunca ousou pensar que ela seria sua noiva. Sua esposa.

Apenas minha.

Sem tempo de processar os acontecimentos, seu casamento já estava marcado. Não soube como Manu reagiu à proposta da Rainha Suprema.

Estava extremamente preocupado com a Nova Rainha. Não sabia se aquela princesa tinha experiência para governar ou estava ali pelo poder. Ou mesmo por capricho de ser uma Rainha. Não sabia.

Todas aquelas dúvidas o deixavam nervoso demais para pensar. Ele reconquistou a posse de Correrrio com o governo de Isadora, se tornando assim Lorde Aron Tully. Aquelas terras foram tiradas dos Tully havia muito tempo. Aron ficou grato por tudo o que Isadora fez por ele. Era hora de retribuir.  Isadora também deixou pessoas em quem confiava em Winterfell - Sansa Stark e seu marido Quentyn Martell. Debbie deixou Dorne com Myrcella Baratheon e Trystane Martell. Ela sabia manter alianças. A Princesa de Dorne ainda precisava conquistar a confiança de Aron.

Era o Casamento Real e Aron estava bebendo sem parar. Jardim de Cima forneceu a bebida. Eram tão suaves que ele nem percebia o quão embriagado estava ficando.

Aron também ia participar do Torneio Real. Queria impressionar sua noiva. Ele pensou que já era tarde demais para voltar atrás e foi vestir a armadura.

Ela estava alojada em Pyke desde que o Casamento Real foi marcado. Era uma reunião estranha. A Rainha-Pra-Lá-Da-Muralha com o Rei das Ilhas de Ferro.

Erica Beijada Pela Escuridão, como era conhecida entre os selvagens, nasceu e foi criada selvagem. Um dia prometeu ao seu povo que Westeros seria de todos eles. Ela matou gigantes e Patrulheiros da Noite. Ela era tão boa com arco e flecha, tão livre, tão ousada, que mantinha sozinha o título de Rainha-Pra-Lá-Da-Muralha.

Os seus irmãos (como gostava de chamar os selvagens) esperavam com paciência um plano que ela tecia como uma aranha fixando moradia como convidada nas Ilhas de Ferro.

No Casamento Real se passava por uma Greyjoy perdida. Não foi difícil. Ela se vestiu com a ajuda de algumas das habitantes das Ilhas. As mais ricas mantinham vestidos apropriados e adereços.

- Era pra você estar lá. – resmungou para Lucas.

O Rei das Ilhas de Ferro encolheu os ombros.

- Ela não teve nem o devido tempo de luto. Escolheu uma ... esposa ... – murmurou Lucas embora fosse difícil ouvir um dialogo em meio à multidão.

- Você seria Rei dos Sete Reinos. Íamos apresenta-los como candidato. O Golpe de Ferro ainda não acabou.

Lucas riu e bebeu de seu cálice.

- A última Mão colocou Lágrimas de Lys na comida do falecido Rei.  O efeito é imperceptível. Você consegue chegar mais longe que isso? Vossa Alteza nem percebeu.  – Lucas desdenhou.

- Ela fica perdendo tempo em casamentos para criar alianças... – comentou Erica. – Eu tenho uma estratégia melhor.

- Conte-me. – pediu Lucas sem muito entusiasmo.

Enquanto conversavam, outra Greyjoy se juntou a eles. Ou era o que Herica parecia. Seu rosto estava coberto parcialmente com uma máscara pintada a mão. Afora o detalhe que não se ajustava em nenhuma outra convidada do casamento, ela estava linda.

- Herica. – Erica sorriu. – Ainda com medo?

- Medo não. Apreensão. – Herica ajustou as ombreiras do vestido.

- Onde está seu lobo?

Herica tinha ganhado a confiança de um Lobo Gigante negro como o véu de uma viúva quando viveu pra-lá-da-muralha. Ela desapareceu depois de assassinar o rei.

- Como se Selvagem não fosse atrair atenção o suficiente. – ela bufou.

- Erica estava contando seus novos planos de um golpe. – Lucas continuou a desdenhar.

- Eu preciso de vocês. Se quiser dar o fora é melhor nem ouvir. – Erica fez cara feia para ele.

Herica encostou na parede.

- Estamos juntos. Ela apertou a mão do Rei Lucas para que ele ficasse.

- Vou conseguir dragões. Selvagens atravessarão a Muralha.

Lucas tentou não rir.

- Espere! – pediu Herica.

- Você não é um irmão. Você não sabe de nada. Eu vou contar. Embaixo da terra habitam os Filhos da Floresta. Vocês podem nunca ter ouvido falar neles. São criaturas antecessoras aos homens.  São menores que seres humanos. Durante o Inverno que dura em Westeros pouco se ouve falar neles até entre os selvagens. E só os selvagens mais astutos conseguem suas histórias. O caso é que nesse Primeiro Ano de Verão algumas crianças sumiram de nossas vilas. Elas voltaram já jovens com poderes de warg. Os mais poderosos conseguem lidar com ursos. E eles não contam apenas estas histórias não... Sente-se com um jovem com esteve com um Filho da Floresta em volta de uma fogueira e você saberá...  Os Sete Deuses Antigos, dizem essas criaturas, são sabias e pacientes. Já os novos deuses são egoístas e aceitam oferendas e fazem favores aos homens leais.

- Como o Deus Afogado?

- E mais alguns deles. – sorriu Erica grata por ele ter acompanhado a história sem debochar.

- Nunca mais existiram dragões em Westeros. Tenho certeza que algum livro velho pode nos dar informações. Os Filhos da Floresta disseram a uma jovem que apenas um herdeiro pode ser a nova cabeça do dragão.

- Você quer sacrificar os herdeiros?

- Se conseguirmos colocar as mãos neles.

- Aegon Targaryen e a esposa Daenerys Targaryen. Daario Naharis. O comandante Real. São as três cabeças de dragão. – informou Herica.

Lucas sorriu.

- Como trazê-los de além do mar e colocar isso em prática sem levantar suspeitas?

Erica colocou uma uva na boca.

- Com um casamento do Rei de Ferro nas Ilhas. Com uma noiva tão ousada quanto nós. Não vou estar aqui. Eu tenho um plano individual.

Lucas ficou carrancudo com a proposta de casamento.

- Pra onde você vai?

- Bravos. – foi a única resposta que conseguiu. – E você – Erica disse apontando para Herica. – Volte para Porto Real. Precisamos de informações.

Herica suspirou.

- Se me deceparem juro que peço que minha cabeça seja servida no seu jantar.

- Se cortarem sua cabeça eu taco fogo neles com algum dos meus novos dragões.

Por quê?

Era a pergunta que mais martelava na cabeça da Princesa de Dorne enquanto sua mão se agarrava debilmente à da Rainha Suprema no Casamento Real em Wintefell.

Debbie nunca almejou poder – pelo menos não o governo dos Sete Reinos. Ela já tinha Dorne. Dorne. O calor. O sol que descia no horizonte das praias e deixava a lua que brilhava tanto quanto uma bola de cristal acesa num quarto escuro.

Por quê?

Ela sabia as respostas duma maneira subliminar. Suas Serpentes de Areia – meias-irmãs bastardas do pai Oberyn Martell já morto – estavam gracejando aos seus pés. Debbie as tirou de sua terra natal, do calor de Dorne, para habitarem Porto Real quando fosse Rainha.

Nenhuma delas reclamou. As Serpentes de Areia eram fieis. As duas. As mais velhas e novas não tinham muita utilidade. Tyene e Sarella Sand iam com Debbie para Porto Real. A primeira tinha forte apreço por venenos e podia se passar por uma septã. A segunda ficou muito tempo em Villavelha disfarçada de homem e podia ser considerada uma duas-caras.  Ela tinha corrente de meistre.

As mais novas (Elia, Obella, Dorea e Loreza Sand) ficaram em Dorne servindo Mycerlla. Apesar de Debbie confiar em Myrcella e seu marido (que era um Martell), preferiu não arriscar.

Por quê?

Ela vinha de uma linhagem nobre. Seu próprio pai a havia treinado. Depois de sua morte ela foi criada com as Serpentes. E nenhuma delas era considerada pior ou melhor que as outras.

O frio de Wintefell chegava ao seu corpo como um baque de realidade. Debbie adorava o frio. E amou Isadora no enterro de seu marido.

Ainda lembrava-se da Rainha com lágrimas prateadas que lhe rolavam pela face. Teve vontade de passar os dedos por elas e dizer que tudo ficaria bem.

- Vossa Graça. – Debbie lembrava-se de ter dito. – Dorne e eu estamos à disposição para qualquer coisa que a faça sorrir novamente.

Isadora deu um suspiro e pegou na mão da Princesa. Por um momento Debbie sentiu o calafrio do frio do Norte entre seus dedos. Depois a Rainha se afastou.

Se pudesse juntar o frio do Norte com a beleza de Dorne acharia o mundo uma perfeição.

A Rainha não havia proposto um casamento por amor. Ou por uma obsessão que Debbie imprevisível como todas as garotas de Dorne agiam. Isadora era uma Rainha. Ela pensava antes de agir.

E ainda tinha os malditos Sete. Os Sete Deuses Antigos. Fazia pouco tempo que Debbie tinha crença em R'hllor. O Deus Vermelho das chamas. Suas Serpentes de Areia sabiam. Ela se perguntava se as chamas do novo Deus apagaria o inverno de sua esposa.

Por quê?

Porque eu a amei antes e a amo agora. Não há mais volta quando o amor cessar. Ela e os Setes Reinos estão grudados como nossas mãos se tocam agora.

Olha eu aqui o/ -q

O Torneio Real ia acontecer no Pátio. O lugar mais aberto que Sansa Stark (agora Martell) e seu marido Quentyn conseguiram arrumar ao gosto da Rainha Suprema e sua esposa para constituir um combate de cavalos com espadas. Seu marido ia participar. Alguns cavaleiros que Sansa não reconheceu foram derrotados aos poucos. Todos os vencedores ela reconhecia de nome e rosto.

Sobraram quatro. Lorde Quentyn Martell (e ela sentiu muito orgulho), Lorde Aron Tully (a Mão da Rainha), Herica (que foi Mão do falecido da Rainha) e o Rei das Ilhas de Ferro (Lucas Greyjoy).

Sansa ainda se lembrava da época que queria ser Rainha. Era tão nova e tão tola. Winterfell era sua casa e era seu lugar. Tinha um primogênito (como a mãe) e o batizou de Ned. A menina se chamava Nymeria como a Loba Gigante de Arya. Os dois mais novos eram Torrhen e Robben.

Nenhum tinha idade para lutar. Mas mantinham uma postura de líderes juntos a Lady Sansa Martell e o Lorde Martell. O casamento estava lindo para um dia frio que ameaçava nevar um pouquinho de flocos. A Rainha e seus membros mais importantes estavam acomodados na Grande Fortaleza. Sua Guarda conhecida como “Capas de Gelo” estava na Primeira Fortaleza. Essa que Sansa reconstruiu para convidados.

Winterfell estava tão bela quanto uma canção cantada por um bardo. Era esperou que agradasse Vossa Graça. Ela só ficou triste ao aprisionar o Lobo Gigante de Herica. Lembrou-lhe tanto sua loba que foi morta injustamente.

Lorde Tully se preparava para enfrentar Lucas Grejoy.  Lucas usava uma espada de duas mãos e nenhum elmo. Era ousado. Lorde Tully estava com elmo e armadura completa. A espada era leve de Aço Valiriano. Sansa sabia que a Rainha tinha uma queda por elas.

Os Patrulheiros da Noite cavaram bem fundo no Primeiro Ano do Verão e acharam muitas pedras de dragão (obsidianas). Eles fizeram negócios com as Cidades Livres e enriqueceram a Patrulha. Tudo que o Inverno havia lhes tirado eles reconquistavam aos poucos. A Rainha queria todas as pedras de volta e também queria ferreiros adequados. Lady Sansa Martell não era estúpida. Ela ouvia o que acontecia na maior parte de Westeros.

O próprio Lorde Aron Tully carregava consigo potencialmente a mais valiosa das três espadas que foram presentes da Rainha Suprema – era feita só de Aço Valiriano. Chamava-se Pontadefogo.

A Princesa de Dorne tinha uma espada que era metade de aço comum e metade de Aço Valiriano. Ela a chamava de Emchamas. A espada conseguia atacar tanto inimigos mortais quanto os Caminhantes Brancos (ou “Outros”). Não que no reinado de Isadora tivessem que se preocupar com a chegada deles. Era o Primeiro Ano de um Verão que todos esperavam que seguisse longamente.

Seu marido Quentyn ganhou a terceira espada que era apenas encrustada em Aço Valiriano. Tinha a ponta com obsidiana e vários detalhes de Martell. Ele a chamou de InvernoeVerão no casamento com Sansa. Assim ela se tornou Lady de Winterfell.

- Vossa Graça. – Sansa lembrou-se de perguntar à Rainha que estava em uma fileira acima na arquibancada. – A Rainha Além do Mar Estreito não compartilhará nossa ceia e sua união?

Isadora deu um suspiro.

- O casamento foi marcado muito rápido. Temo que a Rainha não teve tempo de chegar. Ela está vindo para o casamento da Mão.

Sansa assentiu e pousou a mão na filha Nymeria. Sua única menina.

Lady Manu Tyrrell era proprietária de Campina. Campina mantinha a sede Jardim de Cima e era tão rica que refletia na personalidade de Manu e sua criação. Não era uma cavaleira. Era uma diplomata. Aprendeu o poder das palavras e da manipulação. Aprendeu pelo menos dois idiomas que não o idioma comum e era da beleza Tyrrell.

Por pedido da Rainha Suprema ela ficou noiva do Lorde Aron Tully. Os Tully eram pouco se comparados aos Tyrrell.  Só que havia um fator mais significante: amor.

Era tão raro encontrar uniões de casamento por um sentimento.  As pessoas se casavam em Westeros por aliança e poder. Era a intenção de Isadora.

Ela queria os Tyrrell ao seu lado. Manu não ficou surpresa. A Rainha estava agindo com perspicácia.

Só que Manu o amava. Desde criança.

Seu noivo ia enfrentar o Rei Lucas Greyjoy. Ambos montaram os cavalos cada um em uma extremidade. O chão era quase liso não fossem os ladrilhos de pedra com frestas quase imperceptíveis entre eles.

O Rei Lucas fez seu cavalo empinar e o animal relinchou alto. Aron não parecia bem. Seus olhos estavam nervosos e seus movimentos não eram firmes. Aron tentou atacar no primeiro turno; a espada era mais leve. Aron manteve o equilíbrio segurando a espada numa mão e as rédeas em outra. Ele só conseguiu bater a espada na armadura do Rei Lucas. Os cavalos deram a volta. A espada de aço do Homem das Ilhas de Ferro seguiu em suas duas mãos sem que ele perdesse o equilíbrio no ataque; Aron jogou o corpo para trás para não ser decepado. Algumas garotas soltaram gritinhos. Aron caiu com a armadura pesada e a falta de equilíbrio.  

O Rei Lucas foi coroado vitorioso daquela rodada. Manu não ficou nada satisfeita com o Rei das Ilhas de Ferro. Havia algo nele que a irritava. Uma espécie de crueza sem honra.

Diferente de Aron.

- Por que você correria comigo até o Mar de Verão? – perguntou uma vez Aron quando ambos se encontraram no enterro de Oberyn Martell em Dorne. Ele estava tão corado e Manu soube que não era só pelo calor. – Você nunca me alcançaria.

- Quem nunca vai me alcançar é você. – ela respondeu e correu sem que o jovem tivesse tempo de processar a informação.

Sem jogos. Sem meias-verdades ou desonra.

Manu Tyrrell era apaixonada pelo noivo. E por isso foi ter com ele quando um meistre o levou consigo para lhe curar antes da cerimonia.

AEAEAE, cheguei.

Não via necessidade em refazer a fic e tals, mas ficou muito lindo, pqp. Muito bem feita, formatada e tals, e melhor construida, ja que tem uma direção e não é apenas uma bricnadeira.

Ta foda a fic, ja te disse isso, mas teus nomes são muito bregas (Das espadas, o titulod a Érica, SOCORR)

Só isso, flws

aee

nunca canso de ler o que vc escreve, Deb!
parabéns pela milionésima vez por escrever tão bem <3