FFHP ϟ
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

As Mulheres de James Sirius Potter

Ir para baixo

As Mulheres de James Sirius Potter Empty As Mulheres de James Sirius Potter

Mensagem por L. Oliveira Sáb Dez 13, 2014 5:22 pm

As Mulheres de James Sirius Potter 16ii6d

Sinopse:Desde pequeno, James Sirius tinha a companhia de várias mulheres. Conforme foi crescendo, ter apenas as mulheres da família não bastava e tornou-se o maroto da nova geração. Pela visão do próprio gato em pessoa, James Sirius vai contar como é ter tantas mulheres em sua vida. Afinal, ele não recebera aquele nome à toa.



Avisos: Não postamos todos os dias;
É uma fic em parceria com Melody Wood;
Nós já temos grande parte dos capítulos pré-determinados e sabemos exatamente quantos capítulos terão então que já fique claro aqui que a fic não será abandonada e se atrasarmos demais para postar será por algum problema off;
A frequência de postagens também dependerá de vocês, não somos do tipo que cobra reviews para fornecer os capítulos, mas é sempre bom saber que temos leitores e o que eles acham da história;
No mais, desejamos a todos vocês uma ótima leitura.


As Mulheres de James Sirius Potter Jsn21e


Capítulo Um - Ginevra Weasley Potter


Entre tantas designações, existe apenas uma a qual ela se encaixa perfeitamente, Ginny Potter é a mulher da minha vida. Soube disso no exato momento em que ela disse meu nome pela primeira vez e eu sei que sou homenzinho da vida dela. Ou pelo menos era, até aquele exibido de olhos verdes chegar e tentar roubar meu posto.

Ginny era a mulher que eu sempre poderei ter a certeza que jamais irá me magoar ou me abandonar, e a única coisa que me impede de roubá-la para mim é aquele cara que a chama de amor. Ele seria um problema, se não fosse pelo fato de ser tão legal comigo e sempre me dar sapos de chocolate (nome disso era suborno) e por eu chamá-lo de pai (era apenas um detalhe). Mas eu não ligava muito para isso, já que chocolate era sempre bem vindo.

Eu sabia que minha mãe me adorava -quem não me amaria? Não precisam responder, isso ainda não vem ao caso-, entretanto, eu sempre dei um certo trabalho para ela. Quando eu disse que eu soube que Ginny era a mulher da minha vida apenas por ela dizer o meu nome, podem apostar que não foi porque ela estava dizendo com carinho. E obviamente meu instinto de ser esperto desde sempre, não agradou muito essa mulher que era um doce de pessoa.

— JAMES SIRIUS POTTER, QUANTAS VEZES EU JÁ FALEI PARA NÃO MEXER NO RELÓGIO DO SEU AVÔ?!

Eu olhei marotamente para ela, rindo abertamente. Eu tinha uns quatro ou cinco anos e eu amava mexer no relógio que marcava onde cada membro da família Weasley estava. Assim que meu pai virou esposo da minha mãe, eu, Albus, Rose e o resto dos primos que nasceram, o relógio passou a ter mais membros para apontar onde estavam. E foi naquela época que eu descobri amar perturbar a minha mãe, a cara de pimenta.

Ela virou-se para encarar meu pai, enquanto eu tentava me pendurar nos ponteiros, aproveitando que ela se distraíra. Pelo canto do olho, eu vi que meu avô não sabia se ria, ou se me deixava ali.

— Isso é culpa sua, Harry Potter — reclamou Ginny. — Por que raios você colocou o nome de James Sirius nesse garoto?

— Ah, e eu ia saber que isso influenciaria? — Mais tarde, eu soube que meu pai estava querendo rir muito naquele dia

Ginny cruzou os braços e balançou os cabelos cor de fogo, com o rosto em brasa.

— James Sirius? Isso não influenciaria? Viu quem era Sirius Black? E James Potter?

— Ginny, amor — olha o tal de "amor" de novo —, ele só tem três anos.

— Mesmo assim, a culpa é sua. — Ela jogou os cabelos e me viu pendurado nos ponteiros. — JAMES SIRIUS, DESCE DAÍ! TEM O QUE NA CUECA? EXPLOSIVIM?!

Ela veio atrás de mim e me pegou no colo, enquanto eu me debatia e ria para implicá-la. Ginny me levou para a sala, parecendo que eu era um saco de batatas. Ela sentou-se no sofá e me virou para que pudesse me ver.

Eu sorri inocentemente para ela e, ao ver meu rosto, sua expressão se suavizou. E era isso que eu amava nela. Ok, uma das coisas. Era quando ela me olhava com amor e carinho, mesmo eu tendo feito merda.

— Você é um garotinho muito sapeca, sabia? — Ginny segurou meu rosto e me deu um beijo estalado na bochecha.

— Eca, mãe! — falei, limpando sua saliva do rosto.

— O quê? — ela perguntou com o mesmo olhar inocente que eu dava. Ela dizia que não, mas fazíamos a mesma expressão, quando fazíamos algo errado e fingíamos que não. — Baba de mãe cura.

— Ecaaaa — exclamei mais uma vez, tentando escapar de seus braços, mas ela me impedia.

— Garoto mal criado — eu acho que ela pretendia ser severa. — Mamãe ama você, está bem?

Eu me lembro de tê-la olhado com admiração naquela hora. Sempre fiquei desse jeito quando Ginny me dizia que me amava. A verdade é que eu nunca conseguiria me separar dela. Eu lhe dava muita dor de cabeça, sempre soube disso. Mas amar... eu amaria aquela mulher para sempre.

Eu estendi meus braços para ela e Ginny me abraçou, com a sua barriga imensa — naquela época ela estava grávida de Lily — e eu me aconcheguei em seu colo. Seu cheiro era bom e não conseguia decifrá-lo; eu sempre dizia que ela tinha um cheiro só dela, um cheiro de mãe. Ginny, a cara de pimenta, ria e dizia que eu imaginava aquelas coisas. E eu respondia que ela não sabia, porque não era filha dela.

Ginny era, e sempre será, minha conselheira e minha orientadora. Conforme eu ia crescendo, fui ficando mais encapetado e Ginny estava sempre ali, com seu pavio curto e cara de pimenta (ela odiava esse apelido, mas eu só a chamava assim para vê-la ficar vermelha de raiva ou irritação), para me dar um sermão ou conselho.

Eu achava que nunca precisaria da ajuda de minha mãe para me dar conselhos sobre garotas. Mas eu era um garotinho quando perguntei o que era amar (e de onde vinham os bebês). Eu nunca pensei que seria um galinha em Hogwarts, mas já tinha interesse em saber como era amar. E como o cara que eu chamava de pai não soube explicar, eu fui atrás de Ginny.

Agora imagine um garoto hiperativo de quase nove anos esperando a mãe chegar em casa depois do trabalho, para lhe perguntar como e o que era amar. Meu pai era meio... reservado. Ele disse que havia demorado a perceber que minha mãe sempre esteve ali, ao lado dele. Quando ele me falou aquilo, eu decidi que eu saberia quem era o meu amor. Eu tinha que saber, eu precisava saber.

Quando minha mãe abriu a porta, eu ultrapassei Albus, jogando o mané para trás, e pulando no colo da minha mãe. Ela me pegou, surpresa e risonha. Depois olhou feio para mim, ao ver Albus levantando do chão, com o rosto vermelho. Às vezes eu ficava impressionado em como ele era o papai cuspido e escarrado.

— O que você fez com o seu irmão, Sirius? — Ela perguntou, me colocando no chão.

— Nada — respondi e ela estreitou os olhos, indo ajudar Albus, enquanto eu revirava os meus.

— Sei... — ela não acreditava em mim. — Onde está Lily?

— Sei lá, com o meu pai... ou roendo alguma grade do berço — dei de ombros. Eu sei, era uma criança muito fácil de se lidar. — Eu tenho coisas mais importantes do que saber onde Lily está.

Ginny me olhou, com a famosa cara de pimenta.

— James Sirius! Você é o irmão mais velho — ela ralhou e depois respirou fundo. — Ok, o que é tão importante? — e revirou os olhos, andando até a cozinha comigo e Albus em seu encalço.

— Mãe, o que é amar? — Ginny abriu a boca, mas eu a interrompi: — Já perguntei ao papai, mas ele não sabe de nada.

— Ele deveria saber — minha mãe comprimiu os lábios.

— Então...?

Ela respirou fundo mais uma vez e olhou para Albus. Sorriu para meu irmão e beijou o topo da testa dele, pegando-o no colo, para depois me encarar.

— Bem, amar é algo complicado de dizer, Jay. Quando você vê uma pessoa que admira, seu coração se enche de alegria e...

— Então eu amo você!

Ginny riu e bagunçou o meu belo cabelo. Ela sabia que eu não gostava e eu a olhei zangado. Minha mãe riu.

— É um tipo de amor diferente, esse que você sente por mim, James. É amor de filho. O tipo de amor que você quer saber é ... como posso explicar? É quando você sente como se tivesse nascido para estar com aquela pessoa, quando o sorriso dela faz tudo valer a pena, quando..

— Quando você sabe que quer passar cada dia do resto da sua vida ao lado dela, quando seus primeiros pensamentos ao acordar giram em torno dessa pessoa, assim como seus sonhos. — E lá estava o babão do meu pai, com Lily colo e olhando para a minha cara de pimenta de um jeito que me obrigou a quebrar o contato visual entre eles.

— Cada dia do resto da minha vida é tempo demais. — Conclui e minha mãe riu, depositando vários beijos em meu rosto por mais que eu protestasse e tentasse me livrar.

— Um dia você irá entender, James. — Ela me garantiu e eu concordei.

Apesar de uma parte de mim anotar que eu jamais entenderia o que era amor, eu soube no momento em que a vi sorrindo para mim, que amava Dominique daquela maneira que meus pais descreveram.
L. Oliveira
L. Oliveira

Mensagens : 5
Data de inscrição : 01/01/2013
Idade : 28
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos