Ser para sempre (ou nunca mais)
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Ser para sempre (ou nunca mais)
Acredite: você sente falta. É o tipo de maldita saudade que faz você acordar pensando “e se?” e ir para a cama martelando “porque não?”. É a vontade de estar junto de novo sabendo que nada será como foi. Nada voltará. Porque as pessoas mudam (na maioria das vezes para pior) e o “para sempre” já saiu de moda faz tempo.
A imaginação nos prega peças o tempo todo. É como se ao fechar a porta do seu quarto e olhar para dentro dele, os momentos se recriassem e acontecessem uma vez mais. E ao deitar-se na sua cama, novamente você tem um alguém esperando o seu abraço e as suas pernas para esquentar. Momentos que nunca existiram voltam a nossa mente o tempo todo. Pois foi dentro dela que eles se tornaram a nossa mais profunda realidade.
A saudade está entre a vontade de “ser para sempre” e de “não ser nunca mais”. Estar longe destrói, mas estar perto é impossível diante de tantas mudanças. Se nós sofremos juntos e também sofremos separados, qual será a melhor opção pra gente?
Ali, te puxando para baixo, como uma âncora. Impedindo você de prosseguir. Obstruindo seu caminho e tornando cada momento mais dolorido. Dando asas à sua imaginação e corroendo você por dentro. A saudade, que apesar de toda sua dor, surgiu do nosso mais bonito, sincero, sublime e corrosivo amor.
Re: Ser para sempre (ou nunca mais)
João. JOÃO. Juanito. Juanellius. Travesconi.
Tive que ler o texto duas vezes - porque você me interrompeu no facebook - e, se é possível, achei ainda mais incrível na segunda leitura.
É magnífico, é fantástico, é maravilhoso, eu amei. Amei porque foi exatamente assim que eu me senti um dia. Você sabe quando foi, não preciso dizer. Passamos por situações parecidas quanto a isso. Mas eu penso que uma grande decepção, ela não apaga todas as coisas boas. Elas não se anulam assim desse jeito e como seria bom que se anulassem. Elas continuam ali, as vezes não te permitindo ver qualquer outra coisa ao fechar os olhos quando está sozinho. Acho que o que faz doer tanto quando a gente "acorda" é que os momentos bons foram todos impregnados de mágoas, como uma tinta permanente derramada em algumas partes. Você só consegue ir em frente quando percebe que não vai conseguir salvar nada daquilo, tampouco vai voltar a ser o mesmo, ainda que as coisas boas permaneçam ali nas tuas lembranças. E mesmo assim tem que ir até o fim, vasculhar até o último pensamento, testar até a última tentativa pra entender que mesmo estando ali não existe mais. E isso demora, como demora. Mas passa. Vai passar.
Eu amei o texto, de verdade. Muitas palavras parecem encaixadas ali pra mim. Incrível João. Muito bem escrito. Perfeito.
Tive que ler o texto duas vezes - porque você me interrompeu no facebook - e, se é possível, achei ainda mais incrível na segunda leitura.
É magnífico, é fantástico, é maravilhoso, eu amei. Amei porque foi exatamente assim que eu me senti um dia. Você sabe quando foi, não preciso dizer. Passamos por situações parecidas quanto a isso. Mas eu penso que uma grande decepção, ela não apaga todas as coisas boas. Elas não se anulam assim desse jeito e como seria bom que se anulassem. Elas continuam ali, as vezes não te permitindo ver qualquer outra coisa ao fechar os olhos quando está sozinho. Acho que o que faz doer tanto quando a gente "acorda" é que os momentos bons foram todos impregnados de mágoas, como uma tinta permanente derramada em algumas partes. Você só consegue ir em frente quando percebe que não vai conseguir salvar nada daquilo, tampouco vai voltar a ser o mesmo, ainda que as coisas boas permaneçam ali nas tuas lembranças. E mesmo assim tem que ir até o fim, vasculhar até o último pensamento, testar até a última tentativa pra entender que mesmo estando ali não existe mais. E isso demora, como demora. Mas passa. Vai passar.
Eu amei o texto, de verdade. Muitas palavras parecem encaixadas ali pra mim. Incrível João. Muito bem escrito. Perfeito.
Re: Ser para sempre (ou nunca mais)
Lemos Lupin escreveu:João. JOÃO. Juanito. Juanellius. Travesconi.
Tive que ler o texto duas vezes - porque você me interrompeu no facebook - e, se é possível, achei ainda mais incrível na segunda leitura.
É magnífico, é fantástico, é maravilhoso, eu amei. Amei porque foi exatamente assim que eu me senti um dia. Você sabe quando foi, não preciso dizer. Passamos por situações parecidas quanto a isso. Mas eu penso que uma grande decepção, ela não apaga todas as coisas boas. Elas não se anulam assim desse jeito e como seria bom que se anulassem. Elas continuam ali, as vezes não te permitindo ver qualquer outra coisa ao fechar os olhos quando está sozinho. Acho que o que faz doer tanto quando a gente "acorda" é que os momentos bons foram todos impregnados de mágoas, como uma tinta permanente derramada em algumas partes. Você só consegue ir em frente quando percebe que não vai conseguir salvar nada daquilo, tampouco vai voltar a ser o mesmo, ainda que as coisas boas permaneçam ali nas tuas lembranças. E mesmo assim tem que ir até o fim, vasculhar até o último pensamento, testar até a última tentativa pra entender que mesmo estando ali não existe mais. E isso demora, como demora. Mas passa. Vai passar.
Eu amei o texto, de verdade. Muitas palavras parecem encaixadas ali pra mim. Incrível João. Muito bem escrito. Perfeito.
Ok, seu texto ficou melhor que o meu n hahhaaha
Ahhh Ca, só você mesmo pra achar um texto meu perfeito!! Tudo que você disse é muito verdade. Esse texto não é pra quem você pensou, eu escrevi ele durante e não após, foi pra um relacionamento anterior a esse e que as vezes retornava a mim depois de algum tempo. Mas passou, sabe? Assim como esse também vai passar e já está passando, graças a pessoas que me acompanham e me fazem esquecer do que não é bom lembrar tipo você, Ca.
Obrigado por esse comentário chucuco, fiquei contente!! Te amo
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